segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Lista de convidados do casamento

Sempre li e ouvi dos noivos que a lista de convidados era a parte mais difícil do casamento. Comigo não foi diferente. Chegar a um número x de convidados e para isso ter que deixar pessoas conhecidas e queridas de fora é um martírio! Já tive até pesadelos com esta lista de casamento.

Por incrível que pareça estou na 5ª lista e ainda sinto que não cheguei na final. Chamar ou não o fulano que perdi o contato? Isso vale também para os parentes? Incluir ou não crianças e colegas de trabalho?

As perguntas parecem cruéis. Eu me achei muito cruel ao pensar nelas para falar a verdade. Você sabe a teoria, mas chegar a prática neste caso não é fácil. Infelizmente o que encarece um casamento é o buffet que pode chegar a R$ 130 por cabeça. Aí você faz a conta e chegar a 200 convidados se transforma em uma tarefa impossível.

Exorbitante ou não o valor de um casamento, do mais simples ao mais luxuoso, é o que impede um casal de chamar todas as pessoas que conhece e simpatiza. E olha que eu achei que não conhecia quase ninguém, hein?! 

Bom, eu e o Marcio estamos seguindo a seguinte tese: estão na lista, claro, os parentes e amigos próximos, os que temos muita afinidade e os que ainda mantém o contato conosco. Ainda assim o coração está bem apertadinho. 

Resumindo: cortar pessoas é uma tarefa delicada, triste e muito chata do casamento. Mas é preciso pensar que não há escolha e quem já casou entenderá o casal cedo ou tarde. Afinal é impossível fazer o que está fora da realidade.

Achei no site IG algumas dicas para esta missão impossível:

1. Convide quem é realmente importante para vocês

“A melhor dica na hora de fazer a lista de convidados é lembrar das pessoas que participaram da vida dos noivos desde o início do relacionamento. Foi esse o nosso critério principal”, diz Waleska Pazelli Rosolem, que se casou em junho de 2011.
Lembre-se que quanto menor o casamento, mais exclusivo – e melhor para todos, noivos e convidados. “Devemos convidar apenas as pessoas mais próximas, tanto família quanto amigos”, defende Mário Ameni, cerimonialista que cuidou dos preparativos do casamento de Angélica e Luciano Huck.
2. Nunca foi à sua casa? Não convide!
Isso vale inclusive para parentes. Se a pessoa nunca esteve na sua casa para uma visita, nem você na dela tomando um cafezinho, não precisa convidar. Não se sinta obrigado a fazer concessões apenas por uma questão social ou profissional.
3. Preste atenção aos orçamentos
A matemática sempre ajuda a ser prático na hora de diminuir a lista. O cálculo é simples, como mostra Claudia Matarazzo em seu livro: se os noivos sabem que o buffet cobra R$ 80 por pessoa e que poderão gastar até R$ 10 mil com esse item, a lista pode ter até 125 pessoas. Ela diz, inclusive, que a tendência hoje é fazer casamentos mais enxutos, com no máximo 200 convidados. Para Mário Ameni, quem convida muita gente corre o risco de perder o tom familiar da celebração. “Fica uma festa de ninguém”, afirma.
4. Precisa convidar todos os colegas de trabalho?
Só quem já casou sabe quanto custa um convidado a mais na lista. E muitas vezes, não se trata de apenas mais uma pessoa, mas do clássico “um vira dois”, contando que o colega vai levar a mulher, namorada ou outro acompanhante. Ou seja, gasto dobrado. Mário diz que não é preciso convidar todos os colegas de trabalho. “Chame apenas o chefe, se for o caso, e deixe de fora os demais colegas”, diz. Panelinhas estão totalmente descartadas. Nesse caso, ou convide todo mundo ou não chame ninguém.
5. Os amigos dos pais
Existe uma regra bem prática que ajuda a orientar principalmente a seleção de convidados das famílias dos noivos. Divida o total do número de convidados em três partes: 50% fica para os noivos e 25% para cada família. Converse com os pais e explique os critérios, especialmente o da afetividade. “Os pais dos noivos não precisam convidar amigos dos amigos, colegas do bar, da academia ou do futebol de fim de semana”, orienta Mário Ameni.
6. Ex-mulher ou ex-marido
Eis uma situação delicada. Se há sentimentos mal-resolvidos, o risco de uma saia justa é evidente. O convite só deve ser feito caso exista uma relação amigável. Do contrário, marque outro dia para receber essas pessoas, de preferência após o casamento.
7. Amigos da adolescência
Se esses amigos ainda fazem parte da vida dos noivos, podem ser convidados. Porém, se for apenas uma referência do passado, não precisa. O mesmo vale para aquelas pessoas que os noivos não veem há um ou mais anos. “Caso seja uma pessoa importante que, por algum motivo, vocês não conseguem ver com a frequência que gostariam, convide sim. Mas se for alguém com quem não existe o hábito de convivência, deixe de fora da lista”, decreta Mário Ameni.

E você, como solucionou esta verdadeira armadilha do casamento?

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